Thursday, January 24, 2008

REFLEXÃO DO DIA


Rebelamo-nos, via de regra, contra nossas necessidades, em especial as materiais, julgando-nos injustiçados por não termos acesso a determinados bens. Até pode ser que de fato sejamos, mas isso não deveria ser motivo de revolta para ninguém, mas um poderoso indutor de ações. Manda a prudência que nestas circunstâncias procuremos ser os mais auto-suficientes possíveis, sem depender de ninguém, pelo menos para a provisão das coisas consideradas básicas para a sobrevivência. Como? Pondo a cabeça para pensar. Estabelecendo metas e agindo, com competência e afinco, para cumpri-las. Não fosse a necessidade de ter uma moradia segura e confortável, por exemplo, estaríamos, todos, ainda, nas cavernas, à mercê dos elementos e das feras. John Steinbeck expressa isso, com simplicidade, mas com exatidão, no romance “As vinhas da ira”, volume I, ao constatar: “A necessidade é um estimulante do ideal, o ideal, um estimulante da ação”. E não está certo? Claro que sim!

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