Saturday, January 26, 2008

REFLEXÃO DO DIA


O excesso de cautela, não raro, nos priva do usufruto da felicidade. O medo, esse sentimento instintivo de que a natureza nos dotou para fugirmos dos perigos, quando exacerbado, tem efeito inverso. Quantas vezes, por exemplo, deixamos de ser felizes no amor, por puro temor de enfrentar o relacionamento? Tememos nos ferir, ser rejeitados, quando não traídos e, com isso, deixamos escapar, por entre os dedos, intensa e duradoura felicidade. E os casos de excesso de cautela são muitos, tantos que são impossíveis de serem todos relacionados. Se quisermos ser, de fato, felizes (e todos queremos), devemos deixar todas as portas da alma abertas, a despeito dos riscos. Não há outra maneira. Entendo que vale a pena arriscar. O filósofo Will Durant escreve o seguinte a respeito, em seu livro “Filosofia da Vida”: “Tão arisca se mostra a felicidade que todas as portas por onde ela queira entrar devem permanecer escancaradas”. Escancaremo-las todas, pois!

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