Um equívoco bastante comum, cometido amiúde, é o de considerar talento e genialidade como sinônimos. Todavia, não são. Há, aliás, imensas diferenças entre ambas condições, por sinal bastante desejáveis. Pessoas talentosas, por exemplo, há em grande profusão, aos milhões, mundo afora, nos mais variados campos de atividade: nas artes, ciência, tecnologia etc. Todos temos, latentes, algum talento que pode e deve ser desenvolvido. Gênios, todavia, são sumamente escassos. E, não raro, passamos gerações e mais gerações sem que apareça um único que mereça essa designação. O escritor suíço, Henri Frédéric Amiel, demarca muito bem a diferença, ao constatar: “Fazer com facilidade o que os outros acham difícil é talento; fazer o que o talento acha impossível é genial”. Quantos podem ser classificados nesta segunda categoria? Poucos, pouquíssimos. Esses espécimes raros podem ser contados nos dedos de uma só mão.
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