Temos sonhos grandiosos (o que não é errado), mas quase nunca levamos em conta nossas fraquezas e limitações para sua concretização. Não raro, apostamos todas nossas fichas na conquista de um objetivo que, sob a mais simples análise, se revela irrealizável. Claro que o resultado é a frustração e uma terrível sensação de fracasso. Esse comportamento, porém, faz parte da natureza humana. Não devemos parar de sonhar. Não é errado aspirar o impossível. Mas temos que ter a consciência dessa impossibilidade, e ainda assim tentar. Se não conseguirmos atingir o objetivo, o sentimento mais prudente a nutrir é o de íntima satisfação por termos feito o melhor que poderíamos. Infelizmente, não é o que acontece. Carlos Drummond de Andrade afirma, com pertinência: “Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram”. É esse sentimento de mágoa e frustração que precisa ser evitado, nunca os sonhos.
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