Saturday, November 24, 2007

O diamante


Pedro J. Bondaczuk


Magnífico cristal,
irmão do carvão,
de rombudas arestas.
O buril do tempo
retira a ganga
e o expõe à luz.

Estrela da terra,
prisma mágico,
decompõe as cores.
Jóia-camaleão,
mineral mistério,
simula ser pedra.

Síntese da emoção,
diamante raro,
sem harmonia.
Estranha inspiração,
jóia dissimulada:
a minha poesia!!

(Poema composto em Campinas, em 11 de junho de 1974)

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