Saturday, March 15, 2008

Soneto à doce amada - XXXV


Pedro J. Bondaczuk

Vês, amada, estão renascendo as flores
na orla do caminho que trilhamos...
Faz-se concreto o fado que sonhamos
todos os dias...em tantos albores...

Vês, amada, como cantam em festa
as aves que constróem os seus ninhos?
Como são felizes os passarinhos!
Que magno exemplo a vida nos empresta!

Eia, cantemos, minha doce amada,
enquanto nós trilhamos esta estrada
sorrindo, com esperança, a sonhar...

Não paremos na orla do caminho...
Sigamos, ternamente, de mansinho,
e unidos, construamos nosso lar!!

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