As circunstâncias da vida, não raro, nos separam das pessoas que mais gostamos: da amada, dos parentes e dos amigos. Com o passar do tempo, chegamos ao ponto de sermos esquecidos pelos que mais carinho nos dedicavam. E não se trata de falsidade. Isso ocorre por causa da atenção que precisam dedicar a uma nova realidade, que irá lhes exigir o máximo de concentração. Fico pensando, cá com meus botões, quantos dos meus amigos virtuais aqui do Orkut, que tanto apreço e consideração me dedicam, um dia deixarão de manter contato comigo. Muitos, talvez, se lembrem eventualmente de mim. Outros, provavelmente, irão me esquecer de vez e quando meu nome for eventualmente mencionado, farão força, em vão, para se lembrar de quem se trata. Não se lembrarão. Nesse caso, faço minhas as palavras de Mário Quintana, nesse seu lírico apelo: “Se me esqueceres, só uma coisa: esquece-me bem devagarinho”.
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