Tuesday, March 11, 2008

REFLEXÃO DO DIA


Alguns grandes homens tiveram vidas sumamente turbulentas, repletas de obstáculos e até de tragédias. Podemos citar Beethoven e sua surdez (o que é trágico para um músico). Ou Van Gogh e seus problemas mentais, além do estigma do fracasso com que teve que conviver já que, em vida, vendeu somente dois quadros, ambos para o irmão Theo e terminou seus dias num hospício (santa loucura!). Ou Dostoievsky e sua epilepsia. Ou Hellen Keller, cega e surda. Ou tantos e tantos seres infelizes, revestidos de grandeza, hoje amados e reverenciados. Pergunto: o sofrimento tornou vãs suas vidas? De jeito algum! Essas pessoas especiais, posto que infelizes, nos legaram obras de valor inestimável. Conquistaram a imortalidade. Permanecem como gigantes do pensamento e do sentimento. Porquanto, como Thomas Carlyle afirmou, “nenhum grande homem vive em vão. A história do mundo não é senão a biografia dos grandes homens” (e mulheres, acrescentaria, sem pestanejar).

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