Podemos, e devemos, estar permanentemente predispostos ao bom-humor, à beleza e à alegria de viver. Com esta postura, podemos, é verdade, não resolver todos os problemas que eventualmente surjam no nosso caminho, mas, pelo menos, não os agravaremos, o que não deixa de ser um considerável ganho. Bem diz o povo que tristeza não paga dívidas. Temos que resistir à tentação de estarmos sempre com um pé atrás em relação ao próximo, tratando, quem não conhecemos, como inimigo em potencial. Cautela e desconfiança são duas coisas muito distintas. Concordo com o arquiteto francês, Le Corbusier, que afirmou: “A poesia está no coração dos homens; por isso, é preciso se abrir para as alegrias da natureza”. E essa abertura jamais se dará mediante o mau-humor, a ira, o rancor e a tristeza crônica que, quando aguda, tende a se transformar no tormento da depressão.
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