Saturday, March 08, 2008

REFLEXÃO DO DIA


Quando nos separamos de algum amigo, desses leais e onipresentes, aos quais tanto nos afeiçoamos e cuja presença nos seja até indispensável, seja por qual motivo for que a separação aconteça – mudança de cidade, viagem de um dos dois etc. – geralmente nos sentimos aflitos. Tememos que a distância venha a esfriar essa amizade. Contudo, via de regra, ocorre exatamente o oposto. Damos maior valor ao amigo ausente e só então compreendemos o que nos une com tamanha intensidade. E os reencontros são magníficos e emocionantes. Tornam essas amizades ainda maiores e mais intensas. Nesse sentido, o de não nos afligirmos com as separações, Gibran Khalil Gibran recomenda, em determinado trecho do livro “O Profeta”: “Quando vos separais de vosso amigo, não vos aflijais. Pois o que amais nele pode tornar-se mais claro na sua ausência, como para o alpinista a montanha aparece mais clara vista da planície”. Trata-se, até, de questão de perspectiva, de ângulo de observação.

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