Costumamos associar nossa felicidade a motivos, a conquistas, a pessoas, a determinadas realizações, não raro impossíveis de se obter, e quando fracassamos em nossa empreitada, nos sentimos magoados, ressentidos e profundamente infelizes. Atribuímos aos outros, ou às circunstâncias, nossa infelicidade quando, na verdade, nós mesmos é que somos os causadores dela. E é aí que está o nosso grande erro. Ou seja, nesta vinculação da nossa felicidade às coisas e/ou pessoas. Não devemos nos esquecer, porém, que ela é, sobretudo, subjetiva. É um estado de espírito. Trata-se de uma conquista exclusivamente pessoal, factível, concretizável, bem ao alcance das nossas mãos. Basta estendê-las com confiança e espírito aberto para que a alcancemos. Carlos Drummond de Andrade observa a esse propósito: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”. E isso é possível? Sem dúvida! Não só é possível, como desejável. Basta que estejamos predispostos à felicidade.
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