A vida nos proporciona a oportunidade de gozar de prazeres simples, perfeitamente ao nosso alcance, mas que foram e são furiosamente condenados por masoquistas ascetas e arrogantes pseudo-filósofos, que investem contra toda e qualquer satisfação da carne. Estão errados. É verdade que a comida, a bebida e os prazeres do sexo apenas são bons, desejáveis e recomendados se usufruídos com moderação. Os excessos é que são condenáveis. Há, por exemplo, mais pessoas que morrem em conseqüência de comerem demais, do que de fome, pelo mundo afora. Isto não quer dizer, no entanto, que devamos nos privar de uma comida deliciosa e saudável, ou de uma bebida de bom sabor, desde que consumidas na medida certa. Will Durant afirma a respeito: “A filosofia tem de admitir que não é nela, mas sim na vida, que o homem deve encontrar suas maiores satisfações; não na biblioteca ou na cela monástica, mas na satisfação dos seus instintos mais antigos”.
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