Pedro J. Bondaczuk
A minha vida sempre foi (e continua sendo) determinada pelas mulheres, por várias delas, cada qual com seu papel definido e sua participação não raro decisiva em episódios e circunstâncias os mais diversos do meu cotidiano. Elas é que são responsáveis por tudo o que sou ou que já fiz de bom. Amo-as por isso. Reverencio-as, admiro-as e as louvo, no que têm de melhor (faço vistas grossas aos eventuais defeitos) tenham o aspecto e a idade que tiverem, sejam íntimas ou completas estranhas, não importa.
Confesso, todavia – um tanto quanto constrangido e envergonhado – que não as entendo. Duvido que algum homem as entenda. Mas não faz mal. Afinal, para que entender esse ser tão complexo e maravilhoso, que além de nos dar a vida (a nossa, pela nossa mãe e a de nossos descendentes, pela esposa) adoça nossa existência e lhe dá sentido e grandeza? Elas existem para serem amadas, não entendidas. Isso (a falta de entendimento), faço questão de ressaltar, não diminui em nada – pelo contrário, até aumenta – o respeito, o carinho e a consideração que tenho por pessoas do sexo feminino.
Claro que aí vai muito de instinto. Afinal, como macho sadio e equilibrado da espécie, seria de se estranhar (e, principalmente, de se causar sérias preocupações em quem gosta de mim) se não me sentisse atraído pela fêmea. Sinto-me, e muito! Não se trata, porém, de mera atração instintiva, sexual, com vistas ao prazer e/ou à reprodução. Isso também conta, claro, mas não é o essencial. Vai além, muito além disso. Ela é, sobretudo, racional. Baseia-se nos méritos e nas virtudes femininas, que não possuo e que, por isso, me complementam como ser humano.
Tive a ventura de conviver, nos meus já longos anos de existência, com mulheres fortes, guerreiras, generosas, notáveis, de muita personalidade e garra, mas que nem por isso perderam a ternura e a suavidade. E não foram apenas parentas, mas professoras, colegas de trabalho, preciosas amigas (para não falar dos meus amores, quer os platônicos, quer os reais) etc. etc. etc.
Cito, entre elas, em primeiro lugar, minhas avós materna e paterna, com seu aguçado bom-senso, maternal carinho e instintiva sabedoria, consolidada pelos anos. Destaco, principalmente, minha mãe, responsável direta por minha existência (claro!) e minha formação (afinal, é sempre a mulher que educa o homem) e por tudo o que hoje sou (e poderia ser ainda mais, caso desse mais ouvidos às suas orientações e conselhos).
Nunca esqueço da minha esposa, leal companheira de todos os momentos, que há já trinta e cinco anos compartilha comigo alegrias e tristezas, vitórias e fracassos, comédias e tragédias. Que exalta minhas poucas virtudes e faz vistas grossas aos meus infinitos defeitos. Que cuida de mim com desvelo e paciência, como se eu fosse seu filho e não meramente esposo.
Como esquecer das minhas musas? Como não lembrar da Nair, da Eunice, da Idalina, da Márcia, da Cleusa e da Lígia, entre tantas e tantas outras que me despertaram os instintos e me ensinaram a magia do amor em todas as suas formas e dimensões?
E para a minha felicidade, três, dos meus quatro filhos, são mulheres, que me cumulam, a todo instante, de mimos, de carinhos, de atenção e, sobretudo, de profunda afeição! É fácil fazer o que faço (se é que minhas ações tenham algum mérito) cercado de tanto desvelo e amor.
Minha mulher, por exemplo, deu-me totais condições de me dedicar, de corpo e alma, às carreiras jornalística e literária. Assumiu a administração da casa, paga as contas, recebe o que tenho a receber (há ocasiões em que nem sei o quanto ganho e se tal remuneração é suficiente ou não para a nossa manutenção) e determina, até, a roupa que devo vestir para cada ocasião. E ai de mim se cismar de usar uma camisa que não esteja rigorosamente passada, uma calça sem vinco ou calçar sapatos que não estejam brilhando como espelhos! Até as meias que calço têm que combinar com o conjunto! Isso é típico do comportamento feminino. A mulher, como se sabe, é detalhista.
Além de administrar com mão de ferro a casa, minha alma-gêmea ainda encontra tempo para dar seqüência à sua vitoriosa carreira profissional, em que se destaca pela competência e assiduidade. Ou seja, provê o próprio sustento e poderia passar perfeitamente sem mim, se o quisesse. Está comigo, portanto, não para garantir a subsistência, mas pelo generoso amor que me devota. Isso é que é garra e desprendimento! Confesso: eu nada seria sem essas mulheres maravilhosas que participam, senão comandam, a minha vida.
Por isso, em todo dia 8 de março, faço questão de agradecer, como sei e como posso – redigindo textos alusivos ao Dia Internacional da Mulher e publicando-os nos vários espaços que disponho na mídia – pelo privilégio que sempre tive e tenho. Ou seja, de contar com esses seres maravilhosos e especiais ao meu redor, me dando suporte para poder batalhar pelos meus sonhos. Isso é o mínimo que poderia fazer. Parabéns, minhas queridas (conhecidas ou não) pelo seu dia!
A minha vida sempre foi (e continua sendo) determinada pelas mulheres, por várias delas, cada qual com seu papel definido e sua participação não raro decisiva em episódios e circunstâncias os mais diversos do meu cotidiano. Elas é que são responsáveis por tudo o que sou ou que já fiz de bom. Amo-as por isso. Reverencio-as, admiro-as e as louvo, no que têm de melhor (faço vistas grossas aos eventuais defeitos) tenham o aspecto e a idade que tiverem, sejam íntimas ou completas estranhas, não importa.
Confesso, todavia – um tanto quanto constrangido e envergonhado – que não as entendo. Duvido que algum homem as entenda. Mas não faz mal. Afinal, para que entender esse ser tão complexo e maravilhoso, que além de nos dar a vida (a nossa, pela nossa mãe e a de nossos descendentes, pela esposa) adoça nossa existência e lhe dá sentido e grandeza? Elas existem para serem amadas, não entendidas. Isso (a falta de entendimento), faço questão de ressaltar, não diminui em nada – pelo contrário, até aumenta – o respeito, o carinho e a consideração que tenho por pessoas do sexo feminino.
Claro que aí vai muito de instinto. Afinal, como macho sadio e equilibrado da espécie, seria de se estranhar (e, principalmente, de se causar sérias preocupações em quem gosta de mim) se não me sentisse atraído pela fêmea. Sinto-me, e muito! Não se trata, porém, de mera atração instintiva, sexual, com vistas ao prazer e/ou à reprodução. Isso também conta, claro, mas não é o essencial. Vai além, muito além disso. Ela é, sobretudo, racional. Baseia-se nos méritos e nas virtudes femininas, que não possuo e que, por isso, me complementam como ser humano.
Tive a ventura de conviver, nos meus já longos anos de existência, com mulheres fortes, guerreiras, generosas, notáveis, de muita personalidade e garra, mas que nem por isso perderam a ternura e a suavidade. E não foram apenas parentas, mas professoras, colegas de trabalho, preciosas amigas (para não falar dos meus amores, quer os platônicos, quer os reais) etc. etc. etc.
Cito, entre elas, em primeiro lugar, minhas avós materna e paterna, com seu aguçado bom-senso, maternal carinho e instintiva sabedoria, consolidada pelos anos. Destaco, principalmente, minha mãe, responsável direta por minha existência (claro!) e minha formação (afinal, é sempre a mulher que educa o homem) e por tudo o que hoje sou (e poderia ser ainda mais, caso desse mais ouvidos às suas orientações e conselhos).
Nunca esqueço da minha esposa, leal companheira de todos os momentos, que há já trinta e cinco anos compartilha comigo alegrias e tristezas, vitórias e fracassos, comédias e tragédias. Que exalta minhas poucas virtudes e faz vistas grossas aos meus infinitos defeitos. Que cuida de mim com desvelo e paciência, como se eu fosse seu filho e não meramente esposo.
Como esquecer das minhas musas? Como não lembrar da Nair, da Eunice, da Idalina, da Márcia, da Cleusa e da Lígia, entre tantas e tantas outras que me despertaram os instintos e me ensinaram a magia do amor em todas as suas formas e dimensões?
E para a minha felicidade, três, dos meus quatro filhos, são mulheres, que me cumulam, a todo instante, de mimos, de carinhos, de atenção e, sobretudo, de profunda afeição! É fácil fazer o que faço (se é que minhas ações tenham algum mérito) cercado de tanto desvelo e amor.
Minha mulher, por exemplo, deu-me totais condições de me dedicar, de corpo e alma, às carreiras jornalística e literária. Assumiu a administração da casa, paga as contas, recebe o que tenho a receber (há ocasiões em que nem sei o quanto ganho e se tal remuneração é suficiente ou não para a nossa manutenção) e determina, até, a roupa que devo vestir para cada ocasião. E ai de mim se cismar de usar uma camisa que não esteja rigorosamente passada, uma calça sem vinco ou calçar sapatos que não estejam brilhando como espelhos! Até as meias que calço têm que combinar com o conjunto! Isso é típico do comportamento feminino. A mulher, como se sabe, é detalhista.
Além de administrar com mão de ferro a casa, minha alma-gêmea ainda encontra tempo para dar seqüência à sua vitoriosa carreira profissional, em que se destaca pela competência e assiduidade. Ou seja, provê o próprio sustento e poderia passar perfeitamente sem mim, se o quisesse. Está comigo, portanto, não para garantir a subsistência, mas pelo generoso amor que me devota. Isso é que é garra e desprendimento! Confesso: eu nada seria sem essas mulheres maravilhosas que participam, senão comandam, a minha vida.
Por isso, em todo dia 8 de março, faço questão de agradecer, como sei e como posso – redigindo textos alusivos ao Dia Internacional da Mulher e publicando-os nos vários espaços que disponho na mídia – pelo privilégio que sempre tive e tenho. Ou seja, de contar com esses seres maravilhosos e especiais ao meu redor, me dando suporte para poder batalhar pelos meus sonhos. Isso é o mínimo que poderia fazer. Parabéns, minhas queridas (conhecidas ou não) pelo seu dia!
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