Há várias formas de amar, mas nenhuma tem maior grandeza e transcendência do que a que envolve coração, corpo e alma. Trata-se do maior presente de Deus à humanidade. O amor platônico é bom, mas produz, apenas, êxtase psíquico, sem nenhum efeito duradouro. O carnal é delicioso, mas satisfaz só o físico e, via de regra, se extingue após a satisfação do instinto animal. Mas o amor total, sem reservas ou restrições, ah! esse é um delírio! É impossível de ser descrito. Só é possível de ser entendido por quem tem a ventura de senti-lo, com a indispensável correspondência. É o êxtase dos êxtases, mesmo que de curta duração. Ainda quando acaba, permanece vivo e intenso na lembrança e é inesquecível, por se tratar do momento mais marcante de um homem e de uma mulher. Edgar Morin nos lembra um fato óbvio, mas que nem sempre nos damos conta: “O amor (certamente o que envolve coração, corpo e alma) dá-nos o êxtase psíquico, e dá-nos o êxtase físico”. É, portanto, completo.
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