A juventude é o período da vida caracterizado, entre outras tantas coisas, por sonhos e fantasias. É nessa fase que cultivamos os mais grandiosos ideais que, com o tempo, na maioria das vezes, se revelam que não passavam de ilusões. O jovem julga-se (e sente-se) forte, invulnerável e indestrutível. Tudo lhe parece possível, quando na verdade muito pouco do que pensa fazer é realizável. Não nos compete, todavia, trazê-lo para a dura realidade. A vida se encarregará disso. Ademais, são essas ilusões, não concretizadas em fatos, que irão compor o acervo das suas melhores lembranças no futuro. Elas são as molas-propulsoras para motivá-lo a estudar, se preparar e tentar realizar o que sonha. Sem elas, o jovem simplesmente se entregaria à inércia e ao desânimo, achando inútil qualquer ação por ela não o conduzir a lugar algum. Por isso o filósofo René Descartes concluiu, cheio de razão: “O alimento da juventude é a ilusão”. Bendita ilusão!
No comments:
Post a Comment