Para nos sentirmos verdadeiramente humanos, na real acepção do termo, temos que acalentar alguma idéia sublime, algum ideal elevado mesmo que não seja factível. Por exemplo, o mais comum deles, é o de um mundo justo, sem violência, miséria, sofrimento ou corrupção, onde todos tenham o seu espaço e sejam plenamente respeitados em seus direitos e dignidade. Claro que a probabilidade disso acontecer é de uma em um trilhão ou mais. O homem é egoísta por natureza e pouco ou nada se importa com o próximo. Felizmente, há exceções e estas nos livram da barbárie. Ainda assim, apesar de utópico, este é um ideal digno de se defender com todo o empenho e de até morrer por ele, caso seja necessário. Quem não tem nenhuma idéia sublime se desumaniza, se robotiza, perde a perspectiva da vida e de seus verdadeiros objetivos. É pelo exposto acima que o escritor russo, Fedor Dostoievsky, nos lembra, em um de seus romances: “Nem homem nem nação podem existir sem uma idéia sublime”.
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