Um dos exercícios mais nobres, e mais úteis, ao nosso alcance, é o da meditação. Requer, sobretudo, férrea autodisciplina e imensa força de vontade. Contudo, é uma prática sumamente compensadora. Permite que a pessoa extraia do fundo da consciência idéias, pensamentos e conceitos adormecidos, muitas vezes de forma apenas embrionária. Os néscios e vazios consideram a meditação um exercício inútil, mera perda de tempo. Por pensarem assim, todavia, é que são o que são: dependentes, tolos e manipuláveis. O criador de idéias, mesmo que não se dê conta, é o maior beneficiado com esse ato de criação. Não teme o futuro e nem se assusta com nenhum obstáculo que a vida lhe impõe. Está consciente e seguro de que, no fundo do seu cérebro, encontrará a saída, mesmo para os maiores impasses que enfrentar. O ensaísta Gilbert Keith Chesterton observa, com sabedoria, a propósito: “Quem acende uma luz é o primeiro a se beneficiar da claridade”.
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