Saturday, February 16, 2008

Apoteose de amor


Pedro J. Bondaczuk


Quem é a desejável figura
que passa gingando, ligeira,
e sempre meus olhos procura,
sorrindo, coquete e fagueira?

Quem é a mulher fantasia
que me deixa tonto e sem nexo
e provoca tanta agonia,
tamanho desejo de sexo?

Seios redondos, empinados,
com bicos de rosada cor,
carnes fartas, curvas fatais,

e com glúteos arredondados.
Todas formas proporcionais!
É fêmea! Apoteose do amor!


(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 12 de outubro de 1963)

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