A busca do conhecimento requer de nós, não raro, imensos sacrifícios. Exige leitura, concentração, autodisciplina e árduo trabalho. Para tanto, temos que abrir mão, quase sempre, da diversão, do lazer e de inúmeros pequenos prazeres ao nosso alcance. Todavia, a pessoa verdadeiramente sábia sente-se bem com esse empenho. Não o considera sacrifício, mas fonte inesgotável de satisfação. Caso não se sinta assim, pode até se tornar erudita, acatada por milhões, mas estará a anos-luz da sabedoria. Mais sábia do que ela será o analfabeto que, no entanto, se sinta feliz. A vida é uma ciência, não a luta renhida, que muitos entendem que seja. O objetivo máximo a ser buscado não é fortuna, glória ou poder, mas satisfação íntima, alegria de viver, denominada de “felicidade”. É a coisa que mais conta, senão a única. Por isso, dou razão ao enciclopedista francês, Denis Diderot, quando ressalta: “A sabedoria não é outra coisa senão a ciência da felicidade”.
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