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Para alguns, a “Idade de Ouro”, esse período radioso e inesquecível, sem tensões e preocupações, com o qual todos sonhamos, seria a infância, com a sua inocência e magia, aureolada pelas fantasias, na mente das pessoas. Para outros, é a adolescência, atrevida e audaz, perigosa e fascinante. Para terceiros, outra fase qualquer da vida, que tenha despertado saudades, pelas circunstâncias favoráveis que proporcionou (ou que julgam ter proporcionado), recuperada pelo frágil instrumento da memória. A maioria, porém, não teve, não tem e nunca terá uma “Idade de Ouro”. Suas vidas serão sempre cinzentas, terríveis, vazias, sem passado, presente ou futuro. Claro que isso é sumamente injusto, mas esta é a lamentável realidade do mundo, de sofrimentos e de injustiças.
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