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Quando consulto as horas, sempre em relógios alheios, faço-o com crescente preocupação, até mesmo com certo alarme. Não consigo me furtar de pensar que cada segundo é precioso, o maior capital de que disponho e que não pode ser desperdiçado, já que pode ser o último. Se o malbaratar com tolices, certamente fará falta. Procuro vivê-lo intensamente, não importa qual seja o meu ânimo, ou como me sinta fisicamente: se com dor ou não. Quero prolongar minha vida ao máximo! Mesmo tendo plena consciência de que esse prolongamento em pouco (ou em nada) depende de mim, ainda assim tento, tento e tento. É uma tarefa virtualmente impossível. Ainda assim, tento sem cessar. Amo a vida de paixão e busco frui-la da melhor maneira possível, não dando maior importância às dores e aborrecimentos e valorizando ao máximo as alegrias e as amizades.
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