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O mundo celebra, desde 1910, em 8 de março de cada ano, o Dia Internacional da Mulher. Trata-se de homenagem justíssima, porém irrisória, para quem é tão importante, diria fundamental, na vida de todos nós. Houvesse racionalidade; fossem os direitos e compromissos solenemente assumidos pela maioria dos países da comunidade mundial cumpridos e respeitados; existisse, de fato, a tão propalada “civilização”, essa data, no entanto, seria absolutamente dispensável. Constituir-se-ia em algo inútil e redundante: num anacronismo. Seria um evento supérfluo e desnecessário. Afinal, “todos os dias” são das mulheres! Ou deveriam ser! Por que não há um Dia Internacional do Homem? A própria necessidade de existência dessa data específica, portanto, já reflete arraigado preconceito de gênero.
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