Wednesday, March 14, 2007

REFLEXÃO DO DIA


O problema do menor abandonado no País não é recente. Vem de longa, longuíssima data, talvez desde o início da nossa colonização. Recordo-me de haver topado com a questão ainda na meninice, na década de 50. Muita história rolou desde então no País. Tivemos o plano desenvolvimentista do presidente Juscelino Kubitschek, que pretendia realizar, em cinco anos, o que seus antecessores haviam feito em 50. Passamos pelo “milagre” econômico que, hoje sabemos, não foi tão milagroso assim. Mas o problema do menor abandonado ficou sem solução. Por isso, agravou-se. Não é de se estranhar, pois, que a violência urbana tenha crescido tanto. Afinal, as crianças crescem e se não tiveram infância e conviveram apenas com a miséria e o abandono, se tornam, em geral, salvo exceções, adultos revoltados, contra tudo e contra todos, insensíveis, perigosos e destrutivos.

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