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Soneto à doce amada – XLIX
Pedro J. Bondaczuk
Viu como é fácil, minha doce amada,
viver um sonho de felicidade,
fugindo da tristeza e da saudade,
sem recear, deste mundo, mais nada?
Viu como é fácil, meu sereno amor,
tornar, em belas flores, cada espinho
que encontramos no áspero caminho,
nessa senda de sofrimento e dor?
Viu como é fácil, confiando em Deus,
tendo fé e não negando o perdão,
sempre que um de nós estiver errado
manter imaculada a emoção,
não conhecer o dissabor do adeus
e gozar o nosso amor sem pecado?
(Soneto composto em Campinas, em 16 de setembro de 1965).
Pedro J. Bondaczuk
Viu como é fácil, minha doce amada,
viver um sonho de felicidade,
fugindo da tristeza e da saudade,
sem recear, deste mundo, mais nada?
Viu como é fácil, meu sereno amor,
tornar, em belas flores, cada espinho
que encontramos no áspero caminho,
nessa senda de sofrimento e dor?
Viu como é fácil, confiando em Deus,
tendo fé e não negando o perdão,
sempre que um de nós estiver errado
manter imaculada a emoção,
não conhecer o dissabor do adeus
e gozar o nosso amor sem pecado?
(Soneto composto em Campinas, em 16 de setembro de 1965).
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