Os jovens, atualmente, são avaliados não como os sucessores da magna tarefa de construção da sociedade ideal, mas pelo seu potencial de combate. O seu precioso vigor natural é desvairadamente desperdiçado em nauseabundos campos de batalha, em guerras estúpidas e sem qualquer sentido como as do Afeganistão e do Golfo, entre outras tantas. E como agem geralmente os pais em relação a eles? Salvo exceções, castrando suas iniciativas mais brilhantes, ao invés de canalizar tanta energia para obras em que esses moços se sintam realizados e orgulhosos. Atuam como ditadores capciosos e duros. Alguns, até, como “proprietários” dos filhos, como se estes não fossem seres humanos com direito à liberdade e independência. Tratam-nos como autênticos animais de estimação. Isso quando não os largam de vez, os ignorando por completo, imersos em sua mesquinha faina por acumular riquezas e prestígio, efêmeros bens que não irão levar para o outro lado da vida.
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