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O ensaísta Stendhal constatou, em um de seus textos: "Enterrado vivo. Quantas precauções não se tomam contra semelhante perigo! Mas há almas enterradas vivas, corações enterrados vivos, inteligências enterradas vivas e quem se inquieta com isso?". Poucos... pouquíssimos...Anos atrás, era comum, por exemplo, haver médicos ecléticos em clínica geral, com conhecimentos para diagnosticar doenças em qualquer órgão. Hoje, o organismo foi "dividido em pedaços". O especialista em gastroenterologia pouco ou nada entende de urologia, ou de cardiologia, ou de pneumologia, etc. Isso se verifica em quase todas as profissões. A especialização exacerbada limita as alternativas profissionais, estreitando os horizontes mentais. A maioria, portanto, mantém a inteligência "enterrada viva"... E sequer se dá conta disso.
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