Wednesday, December 23, 2009




A alegria ou a tristeza no Natal são muito relativas. Por exemplo, uma família de sem-teto da periferia, que alimenta os filhos com repugnante pasta, feita de papelão ralado com tomates apodrecidos (encontrados no lixo), o ano todo, ficará sumamente feliz com uma cesta-básica, que será encarada como presente "caído do céu". Em contrapartida, o milionário, que participa da ceia a bordo de algum navio de cruzeiro pelo Caribe ou pelas ilhas gregas, ou no seu iate de US$ 300 milhões, se sentirá bastante "infeliz" e "mortificado" se o vinho que lhe for servido não estiver no ponto. Ou se achar que o peru ficou um pouco duro. Ou se o tempero do faisão não estiver ao seu gosto. Ou se o champanhe não estiver bem gelado e o caviar para acompanhá-lo não for da melhor procedência. O homem é mesmo assim: egoísta, insensato e contraditório. Daí Cristo ter vindo à Terra, na forma humana, para providenciar sua redenção...

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