Colheita de estrelas
Pedro J. Bondaczuk
Saí, na madrugada do tempo,
a colher mil estrelas douradas
nos campos infinitos e de âmbar.
Corando, o dia se fez menino
e se manifestou, com magia:
em maviosos sons de paz e amor.
Colhi grandes, médias e pequenas,
agitadas, silentes, serenas,
tristes, alegres e até sem cor.
Saí, na mocidade, a colher
venturas, mas apenas colhi
filosofia, ciência e horror.
Na manhã infinda do universo
eu quero colher, eternamente,
estrelas, mil estrelas incógnitas
de sonhos, verdades e quimeras,
sem dores, tristezas e saudades.
Buquês de preciosos ideais
serão, sempre, as estrelas colhidas
na incrível madrugada do tempo!
(Poema composto em São Caetano do Sul, em 23 de junho de 1964).
Pedro J. Bondaczuk
Saí, na madrugada do tempo,
a colher mil estrelas douradas
nos campos infinitos e de âmbar.
Corando, o dia se fez menino
e se manifestou, com magia:
em maviosos sons de paz e amor.
Colhi grandes, médias e pequenas,
agitadas, silentes, serenas,
tristes, alegres e até sem cor.
Saí, na mocidade, a colher
venturas, mas apenas colhi
filosofia, ciência e horror.
Na manhã infinda do universo
eu quero colher, eternamente,
estrelas, mil estrelas incógnitas
de sonhos, verdades e quimeras,
sem dores, tristezas e saudades.
Buquês de preciosos ideais
serão, sempre, as estrelas colhidas
na incrível madrugada do tempo!
(Poema composto em São Caetano do Sul, em 23 de junho de 1964).
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