Soneto à doce amada – L
Pedro J. Bondaczuk
Sorri, sorriu e algo aconteceu
em nossa vida. Seria amor?
Seria ilusão? O rubor
coloriu o seu rosto. E o meu?
Meu rosto, pelo tempo marcado
com tantas e fundas cicatrizes
das muitas batalhas infelizes,
era o de alguém iluminado!
Abracei-a, com tanta ternura,
confiante, forte, vencedor,
sem medo, mágoa nem amargura!
Daí, este canto de louvor.
Encerrei minha ingente procura:
achei meu único, grande amor!
(Soneto composto em Campinas, em 16 de setembro de 1965).
Pedro J. Bondaczuk
Sorri, sorriu e algo aconteceu
em nossa vida. Seria amor?
Seria ilusão? O rubor
coloriu o seu rosto. E o meu?
Meu rosto, pelo tempo marcado
com tantas e fundas cicatrizes
das muitas batalhas infelizes,
era o de alguém iluminado!
Abracei-a, com tanta ternura,
confiante, forte, vencedor,
sem medo, mágoa nem amargura!
Daí, este canto de louvor.
Encerrei minha ingente procura:
achei meu único, grande amor!
(Soneto composto em Campinas, em 16 de setembro de 1965).
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