Tuesday, September 30, 2008

REFLEXÃO DO DIA


Existem pessoas menos importantes do que outras, cuja morte não nos faria falta? É lícito tomarmos em nossas mãos o terrível poder de decidir quem deve viver, quem não? Há situações extremas em que alguns têm que tomar essa monstruosa decisão. Por exemplo, em hospitais superlotados, médicos têm que decidir quem vão salvar e quem deixarão morrer, por falta de recursos para atender a todos. Margaret Mead fez esta advertência a respeito: “Se não formos capazes de defender todas as pessoas, não seremos capazes de defender nada. É como na discussão sobre a triagem – o processo de seleção dos feridos de guerra que devem ou não ser abandonados. Se dizemos ‘nada podemos fazer pelos índios, eles que morram de fome’, acabaremos dizendo ‘nada podemos fazer pelas pessoas de Massachusetts ou da Califórnia’. O que um país faz com a parcela menos importante de sua população, ele acabará fazendo um dia com toda sua população”.

1 comment:

Anonymous said...

É verdade. Fiz especialização em Bioética e vi muito bem estas coisas. Enquanto o homem não enxergar o outro como seu semelhante, destruirá a humanidade, pois está destruindo a si mesmo. Uma vida não vale mais do que a outra. É realmente muito difícil viver a situação dos médicos, a situação do soldado que está na guerra...É difícil agir em estado de necessidade. Um abraço. Fabiana Borgia