Quando um adulto age ou fala de forma imprudente, sem bom-senso, diz-se que está fazendo “criancice”. É uma injustiça tola contra a criança, fruto de preconceito. Esta, se bem instruída e orientada, certamente será um homem ou uma mulher notável, quem sabe, até, genial. E o adulto é melhor? Não! Claro que não! Tem sempre que aprender alguma coisa, melhorar algum ponto, se informar, se instruir, se educar. A educação é um processo que vai do berço à tumba. Trazemos em nós a criança que um dia fomos. Não sou eu que o digo, mas o eminente psicanalista Carl Gustav Jung, do alto da sua inegável autoridade de mestre no assunto. Ele escreveu a respeito: “Falamos sobre a criança, mas deveríamos ter em vista a criança no adulto, porque em cada adulto está escondida uma criança – uma eterna criança, algo que está sempre crescendo, que nunca se completa e exige incessante cuidado, atenção e educação”. E não está certo?!
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