Se tivermos a mente aberta para o mundo, desenvolvermos o talento da empatia, soubermos conservar o bom-humor até nas circunstâncias mais tensas do dia a dia, guardarmos para nós o senso crítico e formos sinceros e compreensivos nos relacionamentos, seremos amados pela multidão, mesmo que não seja esse nosso objetivo. Todos gostam de ter, ao seu redor, pessoas com essa postura, mesmo os solitários, amargos, pessimistas e os que apostam todas suas fichas na desgraça e na infelicidade (há muitos que agem dessa maneira). Charles Baudelaire, escreveu o seguinte, no texto intitulado “As multidões”: “Aquele que desposa facilmente a multidão conhece gozos febris, de que estarão eternamente privados o egoísta, fechado como um cofre, e o preguiçoso, encaramujado feito um molusco. Ele adota como suas todas as profissões, todas as alegrias e todas as misérias que as circunstâncias lhe deparam”. Que tal sermos assim?!
No comments:
Post a Comment