Vivemos época caracterizada pela pressa. Tudo tem que ser feito correndo, como se o mundo fosse se acabar no minuto seguinte. Assumimos mais compromissos do que nossa capacidade de cumpri-los e nos privamos até dos prazeres simples da vida, como o de beijar nosso filho, todas as noites, antes dele dormir. Parece exagero meu, mas quem refletir só um pouquinho sobre seu cotidiano, verá que não é. Queremos viver duas vidas numa só e acabamos não vivendo, com prazer e dignidade, nenhuma. O pior é que o tempo que achamos que ganhamos com a correria é desperdiçado, de forma banal e boba, em conversas vazias, que nada nos acrescentam, ou em barzinhos da moda. O professor britânico, Ian Baker, fez a seguinte constatação: “A nossa época é a do culto da velocidade! Tudo tem que ser feito rápido, sem pensar muito. Feliz a criança cuja mãe vem beijá-la à noite antes de ele ou ela ir dormir”. Felizes os dois!
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