Pedro J. Bondaczuk
Alucinação...Caos...Delírio...
Reino do nonsense. Pesadelo! Horror!
Como se dopado por LSD-25,
explodem imagens deformadas sem cor.
Pássaro preto, camuflado pela noite
sem mísero pontinho de luz.
Barbatanas fazem as vezes de asas,
a nadar em profundezas abissais.
Monstruoso peixe, com escamas de carbono,
tubarão alado, implacável, voraz,
voa, com asas de tungstênio,
no vácuo indimensionável, sem fim.
Rosa negra, aberração biológica
que desafia a mais fértil imaginação,
com espinhos de bocarras antropofágicas:
foi gerada nos jardins da Solidão.
Micro-inseto que pesa toneladas,
elefante com dimensões de piolho,
alça vôo, inusitado, impossível:
asas translúcidas, delgadas, de libélulas.
Como se dopado por LSD-25,
há falência absoluta da razão,
amálgama de cheiros, sons e imagens.
Delírio...Caos...Alucinação...
(Poema composto em Campinas, em 12 de dezembro de 1965)
Alucinação...Caos...Delírio...
Reino do nonsense. Pesadelo! Horror!
Como se dopado por LSD-25,
explodem imagens deformadas sem cor.
Pássaro preto, camuflado pela noite
sem mísero pontinho de luz.
Barbatanas fazem as vezes de asas,
a nadar em profundezas abissais.
Monstruoso peixe, com escamas de carbono,
tubarão alado, implacável, voraz,
voa, com asas de tungstênio,
no vácuo indimensionável, sem fim.
Rosa negra, aberração biológica
que desafia a mais fértil imaginação,
com espinhos de bocarras antropofágicas:
foi gerada nos jardins da Solidão.
Micro-inseto que pesa toneladas,
elefante com dimensões de piolho,
alça vôo, inusitado, impossível:
asas translúcidas, delgadas, de libélulas.
Como se dopado por LSD-25,
há falência absoluta da razão,
amálgama de cheiros, sons e imagens.
Delírio...Caos...Alucinação...
(Poema composto em Campinas, em 12 de dezembro de 1965)
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