Todas as pessoas, mesmo que não admitam ou tenham consciência, anseiam por ser compreendidas. Quem acha que compreende os outros, mesmo os que lhe são mais próximos e compartilham do mesmo teto, está enganado. Volta e meia se surpreende com alguma palavra que não estava em seu “script” ou com alguma atitude inesperada. No fundo, somos todos solitários, embora em diferentes intensidades. Para sermos compreendidos, temos que nos expor. Não podemos temer decepções, devemos nos prevenir para elas e tentar compreender os outros. É tarefa difícil, dificílima, muito mais complexa do que podemos supor. Mas é indispensável, para relacionamentos sadios e equilibrados. O escritor Leo Rosten escreveu o seguinte, a respeito, no livro “De médico e de louco”: “Cada um de nós, no fundo, é um solitário, e anseia por ser compreendido; mas cada um de nós, em parte, permanece estranho mesmo para aqueles que nos amam”.
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