Wednesday, September 03, 2008

REFLEXÃO DO DIA


Algumas perdas que temos na vida são irreparáveis e nos deixam um imenso vazio, impossível de ser preenchido, na alma. Há pessoas que, contrariando o ditado, são, de fato, insubstituíveis em nossa estima e consideração. Mas não precisamos esquecer os que nos deixaram (ou porque morreram, ou porque se separaram de nós e as circunstâncias colocaram todo um continente de distância ou por outro motivo qualquer), quer seja a pessoa amada, quer parentes ou amigos. Podemos, e devemos, guardá-los para sempre na memória, lembrando-nos como eram e o que fizeram. É uma obrigação afetiva que temos com essas pessoas. O poeta Farias de Carvalho escreveu o seguinte, neste poema de título comprido, mas de rara beleza, intitulado “Ao irmão Agostinho Caballero Martin, no seu regresso”: “Como vieste,/foste,/cavalgando uma estrela.//Agora, sim,/será certo e tranqüilo procurá-la/nos rebanhos do azul pelo infinito”.

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