Não sou contra a precocidade, desde que natural e espontânea, não forçada pelos pais, ávidos por se realizar nos filhos. Quanto antes começarmos a viver, e não nos limitarmos a, meramente, “existir”, mais usufruiremos das delícias da vida, embora tenhamos que estar atentos para suas aflições e dores. Claro que sempre há a possibilidade de recuperarmos qualquer tempo perdido. Enquanto houver vida, existirá a chance de multiplicar sonhos e concretizá-los. Não há dúvida, porém, que quem sai na frente, e não se detém no caminho, tem maiores chances de chegar antes que os demais. A poetisa Eunice Arruda escreve, a propósito, no poema “Sentença”: “Convém nos/iniciarmos/cedo./As coisas são demoradas.//E não é bom/colher os frutos/quando a boca não/consegue mais/saboreá-los”. Saboreemos a vida, sempre, do primeiro ao derradeiro segundo do tempo que nos for destinado! E, quanto antes começarmos, melhor!
No comments:
Post a Comment