Pedro J. Bondaczuk
Viu, minha doce amada, como brilha
o sol nesta manhã clara e serena?
Sonhar é bom, mas a alma é pequena.
Nenhum homem pode ser uma ilha.
Erga a cabeça, não perca a esperança.
Reuna forças. Sorria até.
Jamais permita que abale sua fé
o esquivo monstro da desconfiança.
Viu como é fácil, minha doce amada,
conservar uma visão deslumbrada
e se livrar do ciúme e do rancor?
Em tendo confiança no futuro,
pequena, doce amada, eu lhe asseguro:
não há que temer pelo nosso amor.
Campinas, 27 de janeiro de 1969
Viu, minha doce amada, como brilha
o sol nesta manhã clara e serena?
Sonhar é bom, mas a alma é pequena.
Nenhum homem pode ser uma ilha.
Erga a cabeça, não perca a esperança.
Reuna forças. Sorria até.
Jamais permita que abale sua fé
o esquivo monstro da desconfiança.
Viu como é fácil, minha doce amada,
conservar uma visão deslumbrada
e se livrar do ciúme e do rancor?
Em tendo confiança no futuro,
pequena, doce amada, eu lhe asseguro:
não há que temer pelo nosso amor.
Campinas, 27 de janeiro de 1969
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