A imaginação, bem-dirigida, tende a operar maravilhas e nos levar a grandes conquistas, que, aparentemente, eram impossíveis. Todavia, em caso contrário, gera monstros terríveis que nos aterrorizam e causam sofrimentos inúteis. A auto-sugestão, por exemplo, é farta fonte de doenças. Se uma pessoa cismar que está acometida de determinado mal, mesmo que todos os exames comprovem que está absolutamente sadia, sentirá, na carne, os sintomas dessa moléstia imaginária. Em casos extremos, pode, até, morrer em decorrência desse mal, que existe só em sua imaginação. Por isso, temos que ter extremo cuidado com o que imaginamos. E fugir das auto-sugestões negativas, utilizando, como antídotos, o otimismo, o bom-humor e o pensamento positivo. O jornalista italiano Dino Segre, que assinava seus textos com o pseudônimo Pitigrilli, escreveu: “Os livros de medicina nas mãos dos enfermos fazem a temperatura subir vários graus e suscitam sintomas inexistentes”.
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