A possibilidade de pensar é das prerrogativas mais nobres que temos e, ao mesmo tempo, é um dever. Compete-nos contribuir para a solução dos grandes problemas que afligem a humanidade. Há, contudo, os que não “querem” pensar, aferrados a pensamentos alheios, que colocam como dogmas. São os fanáticos, que impedem, com sua falta de visão, o progresso dos povos. Há, por outro lado, os que não “podem” exercer essa prerrogativa, por deficiência mental. São os loucos e idiotas, que não têm culpa desses males. Mas não “ousar” pensar é o delito dos delitos. Significa omissão. E o omisso é um parasita, que sempre depende que outros façam o que lhe caberia fazer. O filósofo Francis Bacon define, com precisão, nosso raciocínio, ao escrever: “Quem não quer pensar é fanático; quem não pode pensar, idiota; quem não ousa pensar, um covarde”. Exerçamos, pois, com plenitude essa nobre faculdade de que somos dotados!
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