Não canso de admirar o efeito benéfico que uma genuína amizade produz. Meus amigos me alegram, equilibram e satisfazem. De repente, por um mistério que não sei explicar, determinada pessoa, que até ontem sequer conhecia, e que me era completamente estranha, me desperta profundo e desinteressado afeto e, o que é melhor, com plena correspondência. Há amigos que nos são, até mesmo, mais caros do que parentes (irmãos, tios, primos e, infelizmente, cada vez mais comuns, filhos ou pais). Não são todos os consangüíneos com os quais temos tantas afinidades. Conto, por exemplo, com amigos que considero mais do que irmãos. Pode-se dizer, sem medo de exagero, que as amizades são uma forma de amor, sem as exigências que este impõe. Pedro Nava costumava dizer (no que estava certíssimo): “Aparentar-se pelo coração é ser amigo”. Você, portanto, caro leitor é, sem dúvida, meu parente, posto que por afinidade. Não é legal?!
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