Há quem (secretamente) tema a verdade, por receio de descobrir coisas a próprio respeito que o envergonhem e diminuam. Tolice! Apenas conhecendo, em profundidade, o que somos e onde podemos chegar, teremos condições de promover nossa evolução (material e, principalmente, espiritual). Não podemos agir como uma criança, que tem medo da escuridão. No caso dela, o temor até se explica: é instintivo. Mas temermos a luz, que exponha o que, de fato, somos, é atitude tola, senão trágica. Temos que nos aceitar, mas agir concretamente no sentido de contínua melhoria. E esta só nos pode ser proporcionada pelo conhecimento, informação e saber. É para isso que Deus nos dotou de razão. Concedeu-nos, também, todavia, o livre-arbítrio. Cabe-nos, pois, buscar ou fugir da luz. Já na Antigüidade grega Platão constatava, com grande lucidez: “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz”.
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