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Estamos sempre confrontando realidade e fantasias. O doente mental é o que se deixa levar demais por esse lado fantasioso da vida. É muito difícil, senão impossível, definir um parâmetro de sanidade e de loucura. Conheço pessoas tidas como mentalmente doentes, algumas internadas em hospícios, que no entanto revelam mais lucidez e sabedoria do que muitos dos que me comandam. E que sobretudo sabem ser felizes. Talvez aí resida o que a maioria entende por "loucura". O homem teima em apostar na infelicidade. Convivo, também, com indivíduos podres, que mereceriam ser contidos em uma camisa-de-força, e que no entanto posam de "gurus", de luminares do saber, de guias das novas gerações. São arrogantes, vaidosos, amorais e sem nenhum senso de piedade ou solidariedade. E são tidos por sãos, quando não por "gênios".
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