Saturday, September 02, 2006

REFLEXÃO DO DIA


O mundo do materialista, do que se diz pragmático e afirma ter sempre os "pés no chão", é cinzento e mecânico, carregado de tensão, muito próximo da loucura. Carece de alegria, de cores, de sons, de vida e sobretudo de sonhos e de poesia. É de uma indigência espiritual assustadora e caracterizado pelo estresse. Pessoas com esse perfil (que existem aos milhões), juntam "coisas", às quais se apegam cegamente – um carro, uma mansão, uma moto etc. – como se fossem o supra-sumo dos seus ideais. E de fato, para elas são. Sob o pretexto de pisarem o terreno firme da "realidade", não passam de alienadas. Têm apego a objetos inanimados e perecíveis – criados por homens imaginativos, frise-se –, frutos, portanto, exatamente daquilo que não têm e tanto combatem: a imaginação. Não passam de aves de rapina, inúteis para si e para o mundo.

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