Soneto à doce amada-XCVIII
Pedro J. Bondaczuk
Menina morena, que está na janela,
Musa inspiradora de tantos apelos,
recende a perfume de cravo e canela,
da noite, o negrume, teceu seus cabelos;
morena menina, corpo escultural,
inocência e malícia bailam no olhar,
Esfinge encantada: do bem ou do mal?
Induz-me ao dilema: amar ou pecar?
Sorriso sereno, tranqüila Gioconda,
embora discreta, rouba toda a cena,
mesmo que atrás da cortina se esconda
e dissimule sua beleza plena.
Donzela ou bacante? Por favor responda:
Quem é você, ó menininha morena?
Soneto composto em São Caetano do Sul, em 3 de dezembro de 1963.
Acompanhe-me no twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
Menina morena, que está na janela,
Musa inspiradora de tantos apelos,
recende a perfume de cravo e canela,
da noite, o negrume, teceu seus cabelos;
morena menina, corpo escultural,
inocência e malícia bailam no olhar,
Esfinge encantada: do bem ou do mal?
Induz-me ao dilema: amar ou pecar?
Sorriso sereno, tranqüila Gioconda,
embora discreta, rouba toda a cena,
mesmo que atrás da cortina se esconda
e dissimule sua beleza plena.
Donzela ou bacante? Por favor responda:
Quem é você, ó menininha morena?
Soneto composto em São Caetano do Sul, em 3 de dezembro de 1963.
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