Saturday, May 29, 2010




Soneto à doce amada - LXXII

Pedro J. Bondaczuk

Minha doce amada, só tenho sentimentos.
Nada mais possuo de realmente meu.
Mas estes são puros e totalmente isentos
de máculas, de alguém que já muito viveu.

Ó doce amada, você é minha poesia,
Musa encantada, meu foco de inspiração,
beleza, encantamento e luz que me alumia,
é meu corpo e alma, emoção e razão.

Por isso, minha doce, dulcíssima amada,
sou imensamente feliz, sem nada ter,
a minha alma exulta, alegre e encantada

e isso é notório, pois todo mundo vê,
o que me leva, compulsivo, a escrever
versos e mais versos, todinhos pra você.

(Composto em Campinas, em 14 de maio de 2010).

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