Saturday, May 22, 2010




Soneto à doce amada - LXXI

Pedro J. Bondaczuk

Viu, doce amada como as esperanças
fizeram-se concretas e reais
e como os nossos sonhos de crianças
resistiram a tantos vendavais,

às tempestades de grandiosos portes,
aos maremotos e aos furacões
e tornaram-nos cada vez mais fortes,
no controle das nossas emoções?

Viu, doce amada, como nossas ânsias,
nossos temores, desespero, até,
e nossas tão difíceis circunstâncias

Eram só fantasias e mais nada?
Nosso escudo protetor é a fé,
e nossa força é nosso amor, amada!

(Composto em Campinas, em 14 de maio de 2010).

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