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Nunca a instituição da família esteve mais ameaçada do que agora. As pessoas perderam o senso de perspectiva. Valorizam o banal, o físico, o transitório, a satisfação dos sentidos em detrimento do importante, da razão, do permanente, da evolução espiritual. Daí serem tão infelizes, tão solitárias, tão carentes, tão violentas, tão perdidas e tão sem referencial de vida. Os objetivos que colocam à sua frente são vazios e imediatistas. Consistem, em geral, no acúmulo de bens (na verdade bugigangas descartáveis), na busca pelo poder (que nada pode, pois não livra ninguém da morte e, pelo contrário, a apressa) e na satisfação dos instintos, que após saciados deixam como subprodutos o vazio e a depressão. Daí a necessidade de valorização dos que têm caráter. E, principalmente, da imitação desses preciosos referenciais.
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