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O homem é uma soma de instinto – que o caracteriza como animal – e razão, que o distingue das demais criaturas, faz com que prepondere sobre elas e se faça senhor do Planeta. Ao contrário do que alguns apregoam, ambos lhe são indispensáveis e vitais. Há reações instintivas das quais não podemos prescindir, como as destinadas à preservação da nossa vida (medo, fome, sede etc.), a que objetiva a perpetuação da espécie e outras tantas que são desnecessárias de citar. São automáticas. Funcionam sem que precisem ser acionadas. O que se requer é equilíbrio, harmonia, ordem entre os dois fatores. E a racionalidade deve preponderar sobre instintos que se tenham tornado dispensáveis e que precisem ser dominados. Quanto maior for a capacidade do indivíduo de dominá-los, mais racional, e por conseqüência civilizado, ele será.
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