Ser humilde não significa ser medroso, covarde ou excessivamente cauteloso. Michael Drury afirma: "As figuras que geralmente admiramos por sua humildade – Jesus, Sócrates, Lincoln, Gandhi, Einstein – nunca foram espíritos timoratos, e sim homens de um destino vigoroso, com uma furiosa determinação de realizá-lo. A humildade não é autodepreciação; é uma característica forte, livre, confiante. Não satura uma personalidade, apenas a condimenta". Já o que se humilha é um medroso crônico. Por não ter iniciativa, não confia na própria capacidade. Como um robô, precisa ser "programado" para agir. Não tem opinião própria, adotando, invariavelmente, a de quem deseja bajular. É pessoa que gera repulsa, mas que faz de conta que não percebe esse repúdio. Vive se autodepreciando, à espera de que alguém conteste os defeitos que procura ostentar como se fossem um galardão, uma medalha, um troféu obtido na vida.
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